Este blog contém pus!

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Novo jogo para arcadianos!

O que há uns anos parecia impossível acontecer, aconteceu.

 

Vai estrear em Portugal para todo o continente o novo jogo do PS (não confundir com PlayStation). Esse mesmo, o PEC-Man (não confundir com Pac-Man)!

Esta nova e actualizada versão do jogo PONG que em vez de passarmos a bola para o outro lado da rede, passamos políticas, taxas e impostos, benefícios e deduções fiscais para o outro contribuinte, vai de certeza tornar-se rapidamente num sucesso no mundo dos video-jogos, consolas e mais que tudo, das arcadas. Dos prédios, vielas e assembleias de deputados.

A partir de agora, se alguém perguntar o que estão a jogar, só podem mesmo responder: «Ao PEC!». «Ao PEC?».

– Sim, ao PEC maaan!

 

Requisitos, tipo… máximos:

CPU: Intel Core 2 E8400 ou inferior
Placa gráfica: Gigabyte 8800 GT 512MB ou inferior
Memória RAM: 2GB Kingston ou inferior
Placa de som: Sound Blaster Audigy ou inferior
Disco: 500GB + 300GB SATA2 ou inferior
Sistema operativo: Windows XP ou inferior



Dó-Ré-Mi-Fá-Sol-Lá-Si-Mu-Lá-Cro

AVISO: Não carregar nas fotos! Vai accionar um simulacro

No outro dia resolvi fazer um simulacro. Não uma coisa pequena como um terramoto classe 6,6 na escala de Richter ou um fogo em 5% da superfície de Portugal continental mas sim algo em grande escala.

Um simulacro a sério!

A idéia principal por acaso até não ia ser essa, mas estava eu armado em deus dos deuses e rei das dúzias quando o desastre se abateu sobre mim. 

De repente apareceu vindo do nada, um tufão a revolucionar todos os pixéis. Resolvi chamar-lhe Vanessa.

Mais tarde, talvez vítima de algum efeito radioactivo, surgiu o Godzilla no rio “Coelho” e começou a destruir tudo. Inclusivé os seus supostos pais, os reactores nucleares.

O Vanessa em vez de cantar Gloria Gaynor, destruia tudo à sua passagem de nível. Os bombeiros demonstravam-se impotentes perante tanta ventania.

No meio de tanto azar, alguma sorte. O avião que se despenhou, foi cair numa zona deserta, permitindo assim que o jogo de futebol se desenrolasse.

Para finalizar, Godzilla acabou por limpar os destroços deixados por Vanessa. Fiquei desfeito. Destroçado.

Prontamente me recompus. Este pequeno desastre serviu-me de lição e quiçá, deixou-me melhor preparado para combater graves desastre no futuro e aumentos do preço da gasolina. No entanto, pus-me a pensar, «e se o próximo desastre for muito mais devastador que este?».

Assim, preparo um verdadeiro simulacro.

Um simulacro a sério!

Com bombas e tal. Daquelas atómicas que destroem tudo e deixam poeiras radioactivas que fazem crescer membros extra. Isso sim será precaver o futuro.

God is an Astronaut – The End of the Beggining


Ermita

Sinto-me como o caranguejo… ermita! Queria mandar logo uma piada a abrir para ter a atenção do público, pois o que vou escrever de seguida não tem qualquer interesse.

Nunca pensei chegar a este ponto, mas aqui estou. Embora daqui, e com os seus defeitos, nem é tão mau quanto se poderia supor. Estou recluso do mundo. Só tenho o blog como companhia e já não falo com os meus amigos. Nem lhes mando piadas só para não gastar idéias para os artigos. Aliás, acho que deste modo já nem tenho amigos. Só quero reter mais e mais informação para depois poder divulga-la como acho melhor a vocês, os meus «verdadeiros» amigos.

No momento em que escrevo estas palavras encontro-me fechado em casa há 13 dias consecutivos. Aliás, estou mesmo confinado ao meu quarto onde tenho um pequeno alguidar para fazer as necessidades e umas rações de comida da tropa, mais umas barras de chocolate só para satisfazer a minhas poucas necessidades de alimentação. Tenho ainda 2 garrafões de água que roubei dos corredores do meu trabalho antes de me ter despedido. Isto como estão a perceber, foi uma decisão ponderada desde há algum tempo, de modo a não perder a minha sanidade mental ao conviver com as pessoas e a sociedade. Principalmente, com a sociedade. Mas também com as pessoas.

No entanto, sinto que preciso de ajuda. E se alguém leu até aqui, bem que é capaz de me ajudar. Por favor, comprem umas latas de uma bebida energética qualquer, mais uns chocolates e já agora, também uns aperitivos salgados. Enviem para:

o gajo do blog
Apartado 43
1000-258 LISBOA

Depois peço a alguém para ir lá buscar e entegar aqui em casa.

Se ainda estão a pensar no que acontece aos dejectos não aproveitados do meu corpo para escrever no blog, eles são sorrateiramente lançados durante a noite pela janela. Daí o facto de não vos dar a morada de minha casa. É que podem ser o vizinho que no outro dia ficou a pensar que existia chuva dourada. E é claro que isso não existe!




O caixotinho do cão

Há pouco tempo deparei-me com um cão de louça num relvado de uma vivenda e também foi há pouco tempo que me deparei com o mundo do Geocaching.

Espero escrever tudo bem, sem erros, principalmente devido à profusão de termos em inglês que este mundo tem, ou corro o risco de ter todos os geocachers à perna. Cão de louça. Talvez o utilizador comum deste blog não tenha a noção do que é o Geocaching, eu também não sei muito mas felizmente conheço quem saiba e sinto-me contente com isso. Basicamente trata-se de uma busca ao tesouro, mas mais elaborada, porém sem um mapa com um X e sem um tesouro. Esta última parte poderá ter desanimado alguns dos leitores a nem sequer continuarem a ler este artigo, quanto mais de irem à procura de uma cache, ou aportuguesando o termo, um “caixote”. “Caixotinho”, quando já estamos mais familiarizados com o assunto. Mas não desanimem, poderão a maior parte das vezes encontrar um tupperware ou uma caixa de sapatos no lugar do vosso tesouro!

 

E lá dentro? E lá dentro? Devem estar a perguntar. 

Não pensem que encontram umas sandes e um Caprisone, umas fatias de mortadela ou os restos de pizza da refeição de alguém, para se recomporem de tão grande procura do tesouro. Nem uma pancadinha nas costas. Nem isso. Ficam só com a ideia de um objectivo atingido. Que maior tesouro vocês queriam? Anh? Se querem um tesouro a sério, peçam ao Pai Natal uma soma avultada de dinheiro por transferência bancária. Mas o seu a seu dono. Cão de louça. Geralmente o vosso tesouro será um belo passeio ou vista do local do vosso “caixotinho”. Acho que nesta altura já o podemos tratar por tu. Por isso, adeptos do vouyerismo de belezas naturais que acreditam que os olhos também comem e suportam continuar com a barriga e bolsos vazios. Aconselho o Geocaching.

 

 

Como perceberam, provavelmente isto do Geocaching deve ter surgido depois de algum turista alemão bem preparado ter chegado algures a um cume de uma montanha no Tirol e ter tirado da sua mochila o farnel do seu tupperware . Pão de trigo com salsicha alemã, uma garrafa de água e uma maçã. Escreveu os seus pensamentos num bloco, ao ver tamanha paisagem natural. Para azar deve-se ter esquecido da maçã e o bloco dentro do tupperware. Se calhar ficou escondido debaixo de uma pedra ou da vegetação. Cão de louça. Preocupado com o meio ambiente, telefonou ao amigo que vinha da Áustria, para passar por lá e recolher o esquecimento. O amigo ao ficar siderado com a paisagem natural, enquanto trincava a maçã, resolveu ele também escrever umas notas no bloco. Deixou lá tudo para que o outro amigo vindo da Polónia também pudesse ver o que eles tinham visto antes. A vista do alto da montanha para o novo restaurante de fast-food da zona. Depois veio o amigo da França e depois um da Alemanha e depois um da Suíça e outro de Itália e outro de Portugal e outro do Liechenstein e outro da França e outro da Dinamarca e outro… e todos eles tinham a maravilhosa vista, para o sítio onde iam repor as energias gastas da busca ao tesouro. Com o nosso estômago não se brinca!

 

Por isso mesmo, um bom geocacher, é um geocacher bem preparado. Daí que têm de ter em conta os mantimentos e acessórios mais ou menos necessários para a procura do vosso “caixotinho”. Um GPS, comida, àgua, automóvel, botas para caminhar (chinelos da praia para quem preferir), faca de mato, cão de louça, máquina fotográfica, jacuzzi, roupa confortável (no caso das mulheres aconselha-se lingerie sexy), uma corda, um cartão de crédito e um urso de peluche.

 

Cão de louça? Cão de louça? Devem estar a perguntar.

 

E eu respondo, porque não!? Há pouco tempo deparei-me com um cão de louça num relvado de uma vivenda e também foi há pouco tempo que me deparei com o mundo do Geocaching.

 

E porque não juntar o melhor dos 2 mundos? É que se nós queremos ver belas paisagens e dar belos passeios, não deverá o cão de louça ter os mesmos desejos? E quem fala em cães de louça, também pode falar de politica. E de ovelhas de louça, anões de louça, estátuas de gesso sem braços e tudo mais que se encontra frequentemente por esses relvados de vivendas por esse mundo fora. Sugiro que se crie uma espécie de Geocaching para animais e objectos de louça, gesso ou mármore que se encontram plantado sem hipótese de ver o mundo pelos seus olhos. Sugiro que se pegue no nosso cão de louça Dálmata e se troque pelo cão de louça Cocker Spaniel do relvado do nosso vizinho. Ou por aquela estátua sem braços ou o Adónis a lançar o disco nos relvados que passamos a caminho do trabalho. Ou por aquele anão a baloiçar na árvore que encontramos de férias com a família e que os miúdos acham tão engraçado.

 

Geocaching? Geocaching? Geodogging! Geognoming! Geostatuing!

Santinho!