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desporto

Maçãs e laranjas

Não há que misturar conceitos. Não se podem somar maçãs com laranjas.

A poucas horas de mais um denominado “Clássico” do futebol em Portugal ficam-me sérias preocupações quanto ao trabalho da Polícia nos campos de futebol, quer na segurança dos adeptos, quer no abuso e mal-trato de elementos das claques não autorizadas pelos clubes.

Negativo: Em antevisão para este jogo, foi anunciado que não iriam deixar entrar bolas de golfe nos estádios. À primeira leitura, poderia-se pensar que isto seria um bom trabalho mas… quer dizer que antes deixavam entrar?

– Então o que leva o senhor aí no bolso?
– Um isqueiro.
Hmmm (suspeito)… Com que então um isqueiro da BIC?
– Sim. Sou viciado em nicotina, preciso de fumar.
– Peço desulpa mas não o posso deixar entrar com esse elemento potencialmente perigoso no estádio e vou ter que retê-lo aqui para segurança de todos.
– OK. Tudo bem.
– E no outro bolso, o que é isto?
– São 23 bolas de golfe.
Ahh, então pode seguir por favor.

E o problema maior nem sequer é se deixavam antes entrar com bolas de golfe ou não. É que avisaram que AGORA não se podia entrar com bolas de golfe no estádio mas então e as bazucas? Alguém avisou das bazucas? E dos carros de mão? E os lança-chamas? Os tanques de guerra? Acho isto uma falta de atenção e só espero que as familias que vão aos estádios e principalmente a este jogo, não sejam vitimas inocentes deste desleixo a toda a prova!

(ver info.)

Positivo: Em antevisão para este jogo, foi anunciado que não iriam deixar entrar peças de fruta, nomeadamente maçãs, verdes, maduras e podres nos estádios. À primeira leitura, poderia-se pensar que isto seria um bom trabalho mas… quer dizer que antes deixavam entrar?

Andam ali os jogadores a correrem de um lado para o outro e a única recompensa do seu esforço é uma mísera maçã? Ainda por cima, uma maçã que até pode ter bicho e estar podre? Se calhar antes até deixavam entrar tomates e repolhos para fazer uma saladinha. Não é altura de deixarem entrar algo mais suculento para satisfação dos homens? Um pernilzinho, um lombozinho ou até uma cabeça de leitãozinho

Não se podem misturar maçãs com laranjas. Ou bolas de golfe. Ou cabeças de leitão.


Polvo à lagareiro

Acabou o primeiro Mundial de Futebol no continente africano. Terminou com um vencedor novo tal como aconteceu em anteriores edições, mas ao contrário destas, foi um vencedor que nunca antes tinha ganho um Mundial. A Espanha, nossos queridos irmões, nuestros hermanos ganharam pela primeira vez o Mundial de Futebol.

Deêm-me agora só um momento para mostrar o meu desagrado perante esta situação, aproveitando para ser um ganda porco… ou cerdo.

Por falar em animais, neste Campeonato do Mundo de Futebol outro animal esteve em destaque. Um polvo que veio reformular uma velha máxima do futebol:

Football is a simple game; 22 men chase a ball for 90 minutes and at the end, the Germans win.

by Gary Lineker

O futebol é um jogo complexo e apaixonante, com 22 jogadores em basculações e desmarcações constantes, atrás de uma Jabulani e no final ganha a equipa que tiver o maior domínio técnico-táctico ao longo dos 90 minutos, ou seja, a Alemanha.

by influência de Luis Freitas Lobo / Manuel Machado

Traduzindo, o futebol é um jogo simples com 22 jogadores atrás de uma bola durante 90 minutos e no final os alemães ganham.

… a não ser que um polvo diga o contrário!

by Paul, o polvo

Perante factos, é verdade que não há argumentos, e Paul, o polvo, acertou em todos os resultados que vaticinou. Já não bastava a Deus dar ao Homem inteligência, também providênciou que alguns animais tivessem o dom da Maya. Não a abelha. Porque também não consta que haja alguma abelha que adivinhe resultados… E, por falar em adivinhar, eu até adivinhava o que aconteceria ao polvo Paul, se nadasse em Portugal.

E acho que vocês também já estão a ter premonições…

Mas falando do passado. Queria voltar a mostrar o meu desagrado pela vitória de Espanha no Mundial de Futebol.

Exacto. Polvo à lagareiro!


Copa do Mundo

Aproveito desde já o cabeçalho deste artigo para dizer, Hiper Casillas. Foi apenas algo que ouvi hoje e gostaria de partilhar convosco.

Desde que começou a Copa do Mundo este é a primeira altura em que durante mais de 24 horas não vão haver jogos. Como é que sei? Porque desde há 18 dias, ou para ser mais exacto, desde há 18 dias, 6 horas e 17 minutos que não saio da frente da televisão… e acreditem em mim, quando digo que o máximo de tempo que eu contabilizei sem jogos foram 17 horas, 43 minutos e 28 segundos. Fui 3 vezes à casa de banho. Este hiato deixou-me tão indignado que enviei um email para o organismo organizador da prova. No entanto, um amigo meu chamado Rui Santos avisou-me que eles não irão ler ou responder ao meu email porque não são as favor das novas tecnologias.

Larissa e a Vuvuzela

Quanto a estas afirmações, a única coisa que vos pode levar a duvidar da veracidade das mesmas é que talvez pensem que é humanamente impossível que alguém consiga ficar tanto tempo a ver jogos com o barulho das vuvuzelas. Meus amigos… Vuvuzelas? Bolinhas de algodão nos ouvidos! Ou cajus. Também funcionam pois adaptam-se à cavidade auricular, e quando o algodão já tem a cera suficiente para os móveis da sala, o melhor é trocar. Também já ouvi  falar de pessoas que desligam o som à televisão mas eu acho que isso retira um pouco do ambiente festivo e não deixa os comentadores a falar para o boneco.

Portugal  0 – 1  España

 

Quanto a este último jogo desta série de jogos sem parar existe algo que não percebo: Se o Ronaldo foi zero e o Queiroz ficou empatado com ele, como é que Portugal foi eliminado?

Por mim, a partir deste momento, vou desligar desta prova mundial  e iniciar uma vida saudável. Sair à rua, passear na floresta, ingerir muitos líquidos, não comer muitas gorduras etc. Talvez a única dúvida ou interesse que ainda se vai manter nesta Copa, é se é copa C ou D? De qualquer das maneiras, qualquer que seja a resposta parece que pelo menos é Copa para Mundial!

E para finalizar e só mesmo como notas de rodapé: 

Hiper Coentrão. Hiper Eduardo. E… Hasta la vista. Chica!


Ir à bola

Nunca fui muito à bola com a minha professora de francês.

Não sei se havia sequer necessidade de dizer isto agora mas tenho sido mal influênciado pelas pessoas com quem falo e que dizem mal de todas as pessoas com as quais não costumam ir à bola. Só para terem uma pequena noção, no meu grupo de pessoas conhecidas eu sou de longe a pessoa mais espectacular e simpática, e logo, muito raramente digo mal de outras pessoas. Mesmo em relação às pessoas que não aprecio, quer intelectualmente ou fisicamente. Ou, como algumas pessoas com quem me dou, que dizem mal de outras pessoas simplesmente porque sim… ou melhor, porque não!

– Então porque não gostas dela?
– Não sei. Nunca fui muito à bola com ela.

No entanto, se pensarmos bem, se calhar, não gostamos dessa pessoa precisamente porque não vamos muito à bola com ela. Talvez nem muito, nem pouco. O mais certo mesmo, é nunca termos ido à bola com ela, ponto! Ora, toda gente sabe que num evento social que é ir à bola e vibrar com equipas às riscas, quadrados ou com mascotes com penas, existe a tendência de nos aproximarmos das outras pessoas. Principalmente daquelas pessoas que torcem pelas mesmas cores que nós. Por isso, acaba por se tornar uma redundâcia dizer que não gostamos de uma pessoa só porque nunca fomos muito à bola com ela!

Pena que por agora parece que não vão haver mais jogos… mas lá para Agosto, quando começar nova época desportiva, peço a todas as pessoas, mesmo àquelas que eu me dou, para serem mais cordiais. Se não gostam muito de alguém, convidem-na para ir à bola! De certeza que vão passar a gostar mais dessa pessoa e talvez ainda se tornem amigas. Com sorte, talvez ela ainda vos pague uma bifana e uma imperial!

E aproveito para deixar aqui um convite:

– Stôra, vamos à bOla?


Fulano passa para Sicrano

Como sou um boneco, não me interesso muito por desporto. Aliás, o facto de ser 2D não me permite interagir com objectos esféricos ou prismas quadrangulares. Dito isto, sei que tais celebrações sociais fazem parte da vida real e em algum ponto me vou cruzar com elas.

«Fulano, 1 metro e 80, olhos azuis, solteiro, calça o 43.»

Por exemplo, estava eu a fazer um zapping com um span de 45 canais quando passei por um em que estava a dar um jogo de futebol. Por vezes reduzo o zapping a alguns temas e canais situados mais próximos e não a toda lista de canais. Sou assim, reducionista. Não fosse eu ter passado de 3D para 2D! E por momentos fiquei atento ao que se passava no ecrã da televisão e também ao som vindo das colunas da mesma:

«Fulano… Sicrano, faz 1-2 com Beltrano e endossa novamente a Fulano…»

E acontece que quando o jogador, Fulano, que estava a arrepiar caminho pela zona lateral do terreno com a bola bem controlada e onde poderia criar perigo, faz uma inflexão para o interior do terreno para uma área concomitante com outros colegas de equipa e também outros colegas, adversários no jogo, formando o chamado imbróglio, ao que o comentador interpreta e esclarece:

«Fulano não consegue dar profundidade à equipa!»

Pensei que os relatadores e comentadores desportivos em geral, e de futebol em particular fossem criaturas dotadas de uma intelegência superior* e de um raciocínio lógico evoluido* mas talvez esteja errado. Talvez seja por eu ser um boneco mas… não dar profundidade a uma equipa… não será algo de bom? Se ele não dá profundidade, pelo menos não a afunda! Ou não a enterra… Certo!?

* i.e. parecido à/ao meu


Atlético

 

«Pára de correr ou ainda te aleijas»

by minha mãe, quando eu era pequeno e traquina           

 

Claro que existem os chamados clubes “grandes” de Portugal, clubes com imensa história e riqueza, clubes com imensos adeptos, clubes como o Benfica, o Sporting ou o Porto. Mas depois existem os históricos, e assim de repente consigo-me facilmente lembrar de 2 ou 3, como o já extinto e recém criado Salgueiros… o Operário… o Atlético… o Barreirense… o Académico de Viseu… o Carcavelinhos… o União de Lisboa… o CUF… o Riopele… o Oriental… o Caldas… o Pescadores da Costa de Caparica… o Sporting da Covilhã… o União de Tomar… o Real Ginásio Clube Português… Enfim, clubes que à sua dimensão foram grandes mas por uma razão ou outra nunca conseguiram dar o salto para vôos mais altos. Presumo que parte da razão foi mesmo essa, que esses clubes apenas saltaram e nem chegaram a bater as asas, mas quem sou eu para questionar Darwin. Entretantos, a minha atenção neste momento perde-se mais por um. O Atlético Clube de Portugal. Contudo, a razão desta minha preferência era desconhecida e até há uns dias não a conseguia explicar, mas heis que, durante a minha última visita ao psicólogo houve alguns avanços. É que tenho estado a experimentar o método da hipnose e regressão não linear a eventos passados da minha vida para tentar perceber algumas das razões para eu ser como sou. Mudar já se mostrou impossível! No entanto auguram-se descobertas impressionantes no domínio do recalcamento. Isso e da razão do meu recente fascínio (facínio) por um clube tão… preto e branco… quero dizer, histórico! E não é que esse carinho já vem do passado? Como tenho viajado e relembrado momentos da minha infância, foi num desses clarões de lucidez e memória que me lembrei da minha mãe e das suas conversas com as amigas…  

 

«Ele anda sempre a correr, é tão atlético

by minha mãe, quando eu era pequeno e traquina           

 

Por isso, e como é agora óbvio, o carinho que tenho por esse clube não é actual e já vem de longe. É que eu sou atlético desde pequenino!


Todo lançado

2º lançamento oficial

 

Queria aqui juntar em simultâneo 1 lançamento e 1 aniversário.

O 2º lançamento oficial do blog e consequente 1º aniverário do 1º lançamento oficial, isto, em conjunto com o 1º 2º lançamento oficial do blog. Para o próximo ano é esperado o 3º lançamento oficial com o 1º aniversário do 2º lançamento oficial do blog, mas também o 2º aniversário do 1º lançamento. Coincidência ou não, mas daqui a 2 anos será então tudo à molhada com o 2º aniversário deste lançamento, de braço dado com o 1º aniversário do 3º lançamento oficial deste blog, com o 3º aniversário do 1º lançamento. No sofá estará 4º lançamento oficial do blog. Mas isso… será só daqui a 2 anos.

Por tantos, e sem demais, aqui fica o 2º lançamento oficial do blog:

4,27 mt p/ 87 kg

(29-08-2009)

Recorde mundial de salto à vara com lançamento*

 

* não necessariamente por esta ordem

 

Só de pensar que conheço pessoas determinadas em fazer carreira desportiva no salto à vara. Bem, não será bem uma carreira, mas mais um término de actividade física. Aliás, a única coisa que me traz satisfação, é que pelos vistos, com uma vara, uma pessoa e uma máquina de filmar se podem fazer maravilhas.

É preciso ser animal para tentar brincar com uma vara tão grande.


Oh Joana…

Oh Joana… pensar que estivemos tão perto!

Quando se pensava que o mercado de transferências estava a arrefecer com a proximidade do ínicio da nova época futebolística, eis, senão quando, Bloco de Esquerda e PS iniciam uma luta titânica pela ex-deputada Joana Amaral Dias para construção de uma bancada parlamentar de galácticos. Perdão, galácticas. Por um lado, o PS pretendia juntar Joana (para os amigos) a Marta Rebelo e formar uma dupla com um pivot fixo no ataque e uma deputada mais móvel. Por outro, o Bloco de Esquerda pretendia rentabilizar o seu activo mais precioso agora que tinha opção de compra após empréstimo da novata Marisa Matias.

O despique no mercado de tranferências faz mesmo lembrar o duelo Porto-Benfica, sendo que este ainda não se sabe quem levará a melhor. Deputada. Ecos do estrangeiro também se fazem sentir, com Berlusconi ao que parece na corrida para a aquisição da ex-deputada, embora ainda não seja claro se o cargo oferecido será na bancada do estádio San Siro ou na bancada do parlamento italiano. Um rumour que pode fazer elevar os números do negócio, pois já todos conhecem a capacidade de Berlusca (para as amigas) de transformar modelos em deputadas.

E quanto ao resto do espectro político?

Quanto ao PSD, este partido não se tem envolvido nesta guerra porque segundo a sua bancada já têm a sua galáctica em Manuela Ferreira Leite. Da parte do PCP, uma fonte junto da bancada que costuma limpar as escadarias à 5ª feira indicou que não acham a pessoa em causa do mesmo calibre e capaz de substituir a saudosa e  formosa Odete Santos. E da parte do PP, bem, Paulo Portas recusou-se a comentar a possível concorrência.


Olho à belenense

Estrela chumba, Belenenses fica 

 

 “Nos últimos 22 anos, esta é a terceira vez que o Belenenses colhe benefícios de factores alheios para garantir a sua permanência no principal campeonato português” in OJOGO ONLINE

 

 

É caso para dizer que o Belenenses tem olho para a coisa. Ou como disse um colega meu, um colega / amigo (colega “barra” amigo):

 

“Para quê comprar bons jogadores quando se pode ter bons advogados!”


Rapidinha VI – Moniz

Podiamos falar do Martim Moniz ou do Moniz Pereira. Mas como tem que ser rápido, vou só escrever e vocês depois lêem.

Se eu fosse um dos muitos milhões de benfiquistas que existem no planeta, faria de tudo para ter o director-geral da TVI, José Eduardo Moniz na presidência do Benfica.

A explicação? É fácil.

A TVI marca golos? A TVI faz fintas? A TVI anda enrolada com a Paris Hilton?

A resposta a estas perguntas é não.

Então só podemos louvar o seu director-geral quando este consegue que a PT (Portugal Telecom) esteja interessada* em comprar 30% da TVI por 150 milhões de euros. O que daria cerca de 500 milhões pela totalidade do passe de uma estação que tem nas novelas o seu forte e como ícones, Manuel Luís Goucha e Júlia Pinheiro.

Muito mais do que os 94 milhões de euritos pelo Ronaldo!


Bola de papel

Não costumo falar de futebol nem vou começar agora.

Vou apenas falar e mostrar o melhor momento de futebol europeu desde o golo de Marco van Basten na final do campeonato da Europa de 1988.

Um sujeito qualquer enviou-me uma mensagem:

“A bola de papel é mesmo tramada”

Ao que retorqui de forma mordaz:

“É espectacular. E ainda por cima deve ter sido um gajo que gosta de hamburgueres especiais com ovo que depois de ver a ficha de jogo com publicidade da cerveja Pilsen nas costas, embrulhou o papel, não sem antes pensar em fazer um aviãozinho, mas resolveu tentar acertar no àrbrito auxiliar”

E depois da introdução, ei-lo:

Da próxima vez que forem ao estádio deixem as tochas, os very-light, os colares dourados, os bastões, as navalhas e os mosquetes à porta. Levem antes uma folha de papel, de preferência plastificada, enrolem-na bem e… que ganhe a equipa com as maiores e melhores bolas!

 

Adenda:

Do canto surgiu um desvio de cabeça ao primeiro poste complementado com empurrão de bola ao segundo, o que originou o terceiro golo, e uma relativa tranquilidade. O clube acabou por apurar-se para a fase seguinte de jogos da prova europeia denominada Taça UEFA. A final.


A taça e a liga

Passando à Taça da Liga.

Não sou muito dado a futebóis. Aliás, acho que rimam com aerosóis. Como girassóis e  playboys. Faróis. Gasóis. Quando me chateias muito, móis. 

E por falar em futebóis, com frio vende-se mais cachecóis. Com calor é mais Sumóis. Sóis. Caracóis. Lois. Antes a eles que a nóis.

Se tu não influis, inflóis. Póis. Eu roo, tu róis. Quando estou constipado… é colhóis. Antes que depóis. Algo me diz que tenho de me ir deitar nos lençóis.

Passando à Taça da liga.

Louvo com entusiasmo o facto de se ter criado uma competição em que há incerteza até ao último momento. Isto, para quem não liga muito ao desporto-rei é crucial para dar atenção ao evento. É que o que mais me preocupou durante este início de semana foi mesmo saber com quem jogava o Benfica. Se com o Guimarães, se com o Belenenses. Felizmente a Liga decidiu a tempo do jogo.

Passando à Taça da Liga.

De forma geral sou aclubistico mas depois de ver o Porto pensar nas gerações futuras, no meio ambiente e na crise financeira actual e! a ir de transportes públicos para o seu jogo com o Sporting… tenho que dizer que estava a torcer por eles. Lamentei por isso, o facto de em Lisboa se terem mostrado de forma tão indisponível para os outros, na forma como pouparam nas ofertas e apenas receberam dádivas. Tantas, tantas, que acabaram por levar um cabaz para casa.


Pandora’s boxe

No outro dia fui ver um combate de boxe e adorei. Toda gente me dizia que aquilo me iria dar a volta ao estômago, me ia deixar enojado… mas muito pelo contrário. Adorei. E estou ansioso para ir ver outro.

Deixo-vos com alguns dos melhores momentos.






click!

Só não gostei daqueles intervalos super longos… 3 minutos com gajos a quererem criar hematomas gigantes na cabeça do adversário, partir-lhe o nariz, fazê-lo cuspir 2 ou 3 dentes, deixá-lo com traumas físicos e psicológicos para o resto da vida ou muito mais preocupante, deixá-los incapacitados de verem a parte mais interessante dos combates.

Que violência. Que horror.

Também me disseram que se gostei tanto do boxe também deveria ir a uma corrida de carros. No entanto, também já obtive opiniões contraditórias, que as corridas tem um intervalo ainda maior com carros a gastarem muita gasolina e a andarem às voltas e às voltas… e às voltas… e às voltas… e que no fundo aquilo só tem piada no início e no final das corridas.

O arranque e a ultima volta.

Acho eu.


O sopro da morte

Morreu a ex-pessoa mais velha do mundo.

115 anos, 220 dias. Indiana.

Neste momento a pessoa mais velha é portuguesa.

115 anos, 79 dias. Tomar.

Mas porque é que quando a pessoa mais velha morre a outra não retoma precisamente onde a outra abandonou o jogo? Não é assim em tudo? (ponte) Só saímos do patamar superior se baixarmos as guardas e quem vem em 2º ganhou balanço ou nós tropeçámos. E nem estou a falar de atletismo, estou a falar mesmo no geral. Mas usando uma metáfora atlética… (ponte) Não me lembro de algum corredor de 10000 metros, em prova comentada pelo professor Moniz Pereira:

«Impressionante. Com uma acelaração Haile Gebreselassie conseguiu fugir ao pelotão maioritariamente composto por quenianos. Neste momento mantém a passada como se tivesse acabado de iniciar a corrida. Vai nos 9800 metros, apenas faltam 200 para uma vitória histórica! *coiso* Mas… mas… pois, parece que alguém da bancada disparou um tiro para a rótula esquerda de Gebreselassie, este encontra-se agora estatelado na relva a esvair-se em sangue. E muito bem, em primeiro, aí vem Paul Tergat na última volta a comandar o grupo de quenianos que se encontram a cerca de 100 metros. Apenas 400 metros separam Tergat da vitória. Não se vê nenhum espectador a preparar a caçadeira… suponho que finalmente irá ter a sua vitória tão ambicionada. *coiso* Não tem sido frequente mas cada vez mais estes momentos acontecem em palcos desportivos… Infelizmente o corredor queniano pisou o seu atacador e parece ter ido contra os carris da câmara de filmar… Daqui parece que tem uma fractura exposta mas também pode ser um pouco do creme do duchese do assistente de câmara…» « Eis, que, o último atleta ainda em prova ainda se encontra na linha de partida… sim, é o nosso atleta… Fernando Mamede, mas… não parece estar muito entusiamado com a idéia de ter que correr as 25 voltas à pista. Baixa-se para atar novamente e com duplo nó os ténis… já viu que esse erro pode ser fatal. Parece que se prepara para iniciar a sua corrida, dá a primeira passada *coiso* mina terrestre! »

Como estava a dizer, morreu a ex-mulher do mundo mais velha do mundo e a substituí-la ficou uma com menor valor facial.

Já não quero jogar mais a este jogo que as regras são muitos suspeitas e que provavelmente os resultados são combinados nos bastidores.

(Olympiacos goleou Benfica por 5-1 em Atenas)


Soltar a crina

Aproveitando o findar da passagem pelo nosso país de um certo espectáculo de cavalos e com cavalos, queria introduzir no nosso léxico uma expressão.

Soltar a crina

E porque não lancei esta expressão enquanto este espectáculo ainda se encontrava em cena em Portugal? Para vosso bem! Não queria que pudessem ter o azar ou a má sorte de falarem nisso a alguém e de repente terem bilhetes para a 3ª fila do espectáculo.

É que se há coisa irritante, são espectáculos de cavalos. É que já bastava no circo, entre números circenses tão bonitos como o do domador de leões, da contorcionista, do palhaço com a lágrima, dos trapezistas… Pimba! Tomem lá um número com cavalos. E que fazem eles? Relincham! E andam à volta, à volta e à volta e não ficam tontos. E põem-se em duas patas. Espectáculo! Eu faço isso todos os dias e ninguém aplaude o meu sofrimento. Deixem-me ficar na cama a dormir. E para final, anda uma gaja avantajada com pouca roupa em cima de 2 cavalos e o público vai ao auge. Ponham gaja avantajada com pouca roupa deitada num sofá no meio do palco e vão ver se a reacção da maioria do público não é igual. Pelo menos grande parte das mulheres iria logo aplaudir a emancipação feminina!

E por falar em espectáculos deprimentes… o dressage!? Que desporto é aquilo? Bem, desporto não é, embora pareça estar nos Jogos Olímpicos à espera de uma versão animal do evento. Aliás, a primeira vês que vi/li isso pensei que seria uma loja pronto-a-vestir para idosos. Modernices, pensei. E não é que acertei! Só desde 1912 é que o dressage faz parte dos Jogos Olímpicos. E acho que já era altura de cavalgar dali para fora. Por favor!

Agora, e para melhor uso da MINHA expressão, fica aqui uma pequeno amostra de formas compostas.

Cumprimento
Boa tarde. Como vai a crina? E a família?

Incentivo
Vai, tu consegues soltar a crina.

Interrogação
Já soltaste a crina hoje?

Espanto
Oh cum’a crina!

Observação
Aquele gajo tem a crina bem amanhada.

Deficiente
Pai, quando saio da CRINABEL?

Ofensa
Vai mas é soltar a crina, cavalo! 

Independente
Ele já não tem a mãe a agarrar-lhe a crina.

Dependente 
Chuta cavalo!

Musical

Despedida 
Até amanhã e…

soltem a crina por aí