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Posts tagged “Manuela Ferreira Leite

Todo partido*

Ontem ouvi isto:

Ferreira Leite elogia exemplo da Madeira como:

bastião inamovível” e “bom governo PSD

Seria inaceitável não vir à Madeira que é um exemplo típico um bastião inamovível do PSD, que é um exemplo do bom governo do PSD, é o local do continente e das ilhas, de todo o Portugal, em que a política social-democrata tem mais efeitos visíveis no que é o êxito, o progresso o desenvolvimento e bem-estar das pessoas.
 

Minto. Foi anteontem. Ontem ouvi mais coisas.

 

Sei que pensavam que agora iria falar sobre a frase anterior e provavelmente ironizar sobre o facto de Manuela Ferreira Leite dar como exemplo de boa governatura de uma política social-democrata a dupla Alberto João e Madeira. Mas não o vou fazer. Penso que a frase é por si só embaraçosa, para ela, para os madeirenses e acima de tudo para todos os sociais-democratas, pelo que não me vou meter no assunto.

 

O verdadeiro 

O que me remete agora para o tema principal deste artigo. As próximas eleições e a minha intenção de formar um partido para ganhar as mesmas. O único contra será o facto de neste momento já não poder colocar o meu partido nos boletins de voto. Ou será que posso? Talvez eles digam que eu não posso porque têm medo que eu ganhe. No fundo sou uma cara nova, uma lufada de ar fresco… acho mesmo que tenho grandes hipóteses de ganhar. Aliás, sem querer comentar a frase de uma líder de um dos maiores partidos de Portugal, mas com políticos assim quem precisa de desinfectante para as mãos e atacadores para os sapatos? A única coisa que vos sobra será questionar a minha súbita vontade formar um partido. Mas isso é fácil, um bom líder tem de ouvir o povo e fazer o que quer. O que se passou foi que tinha esta vontade desde há muito tempo, para ser mais preciso, desde que começaram os debates entres líderes do Top-Five de partidos. Daí até ter coragem para avançar foram 2/3 dias e algumas vozes de incentivo. Até já tinha ouvido uns zuns-zuns, mas, entre correntes de ar, alucinações e mosquitos na altura não consegui perceber bem o que diziam… Até que, anteontem… minto. Ontem, ouvi algo me fez seguir determinado na minha caminhada política.

No lar da minha avó, uma amiga dela chamou-me para perto da sua cadeira de rodas, puxou-me para me segredar ao ouvido e disse:

– És um bom partido!

 

E também disse que comigo, era para vida. Morreu hoje, a pobrezinha.

 

* o título reporta-se tão somente à condição física e psicológica do autor e nada tem em comum com o substracto do artigo, a não ser que consideremos a alusão como uma tentativa de ganhar votos em todo o espectro eleitoral através de uma falsa apartidarização do autor

Sarcasmo, Ironia

Ao contrário de outros acontecimentos e pessoas, segue um aviso em antemão:

«Este artigo é baseado fundamentalmente em sarcasmo, ironia e especulação. Todas as semelhanças com a realidade são derivadas de uma percepção errónea, ou dos eventos em questão ou da própria realidade»

Eu por acaso até ia deixar passar em claro este pequeno incidente da transposição de recursos tão belos como a metáfora e o sarcasmo para o parlamento madeirense. No fundo, pareceu-me apenas uma pequena gaffe ou uma errada escolha da bandeira a levar para o local de trabalho.

No entanto ao ouvir estas sábias palavras disse:

Oi! Algo se passa. 

A minha mente até é muito fraquinha em associação de idéias mas eu acho que desta vez me superei. Algo se passa na Madeira. E já não é de agora.

Começo a pensar na Madeira como uma espécie de laboratório político. Aliás, será mesmo o primeiro laboratório político do mundo e não me venham falar de algumas tretas e teorias de jogos. Isto é a realidade! Políticas reais com pessoas reais e um Carnaval a sério!

Penso agora na Manuela Ferreira Leite já não de uma forma lasciva mas sim como uma espécie de Mary Shelley que criou o seu Frankenstein e agora quer brincar com ele. Com uma complexa de teia políticos, serviços secretos e gestores de imagem a suportar esta enorme conspiração, Manela instaurou durante uns anos (ou será décadas?) uma espécie de regime governamental na província da Madeira e agora finalmente vai tentar transpor essa experiência para Portugal continental. Finalmente!

Pena que seja só por uns infímos 6 meses!

É caso para dizer que os nossos políticos são danados para o regabofe…

…agora, não sejam é levados da breca!