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Espírito para olímpicos

O que é o espírito olímpico?
E o verdadeiro espírito olímpico?

Acho que até é fácil de explicar. O espírito olímpico é aquele que até nós espectadores a milhares de quilómetros temos. Claro que é um “bicho” que está mais activo durante 3 semanas de 4 em 4 anos para nós (ponto de vista de um atleta olímpico ainda em esboço), mas que se manifesta durante todo o espaço de 4 anos da olimpíada. O espírito, é aquele pensamento de também querer ser um atleta e estar no estádio olímpico durante a abertura dos jogos. É ser atleta e querer estar na aldeia olímpica. É estar na aldeia olímpica e querer conhecer muitos atletas olímpicos de outros países, de outro sexo (ponto de vista de um atleta olímpico¹º sensivel e preocupado), de outras bebidas e festejar com eles. É estar no estádio olímpico mas preferir ficar na aldeia olímpica a cochilar um pouco. É não estar talhado para tanta competição. Afinal, estamos nos Jogos Olímpicos!

Então e o verdadeiro? O verdadeiro… o verdadeiro… bem, o que posso dizer eu sobre o verdadeiro? Não sei. Nunca o senti. Mas disseram-me que essa outra estirpe de espírito pode ter uma deficiência física, um mau penteado, um bico e uma capa catita. Porventura, poderá estar por alturas desta XIII Paraolimpíada, na China, entre a banca dos escorpiões fritos e das espetadas de larvas e escaravelhos. E em que pode consistir e ser semelhante ou diferente à sua congénere? Este verdadeiro espírito olímpico é aquele que não aparece só de 4 em 4 anos, nem só durante a carreira desportiva, mas sim em toda a vida do atleta, pelo qual quando chegam as olímpiadas, o indíviduo já se encontra preparado. Fisica e mentalmente. Aliás, parece que é mentalmente que este espírito mais se destaca, se não basta rever com atenção as nádegas da Naide! Por isso é com naturalidade que se formos ver aos dados estatísticos esta estirpe tende a ganhar mais medalhas. Mas como conseguem estes portadores do »verdadeiro« espírito ter melhores resultados quando parecem ter muito mais deficiencias? Para nós (ponto de vista de atleta sentado na cadeira e com a mão no rato electrónico), enquanto que os nossos outros olimpicos ficam de tal forma nervosos e ansiosos com a idéia de se superarem, ganharem medalhas e serem os primeiros que acabam invariavelmente por falhar. Estes, denominados paraolímpicos, entram nos Jogos “só” para terem pelo menos, uma participação idêntica  às provas do seu dia-a-dia. Entram com um espírito tão paraolímpico que pensam, «se calhar devia deixar aquele deficiente ganhar», e nessa tentativa de ficar em 2º lugar ou pior, às vezes, até acabam por ganhar. E dizem, «ahhhhhhhhhhhhhhh pahhh….. (estava quase)»!!!

E é claro que estas demontrações, só fazem o espírito olímpico aumentar. E ainda mais o paraolimpismo!

Mas meus amigos, se pensam que para ser um atleta olímpico têm que se esforçar muito, para ser atleta paraolímpico têm que se esforçar muito mais. Pois nem todas as pessoas têm nascimentos privilegiados com uma deficiência ou sortes da vida que os leva a serem incapacitados fisica ou mentalmente e desse modo aprimorarem os outros sentidos, membros ou aptidões. Por isso, para nós (ponto de vista de um atleta com todos os membros e desenvolvimento muscular mediano, sem algum tipo de deficiência física visível e  com deficiência cerebral quase nula tirando grande concentração de parvoíce), e se queremos ganhar mais medalhas ou ter participações mais meritórias resta-nos que nao sejamos tão “fraquinhos” mentalmente ou então que nos apareça uma deficiência… mas… borbulhas olímpicas²º não contam!


Eles chegaram…

Eles chegaram…
Assim quase parece um filme de extra-terrestres, mas foi a chegada dos nosso atletas medalhados nos Jogos Olímpicos chineses. Chegaram ontem ao final da noite e tinham à sua espera uma enorme recepção de entusiastas… adeptos… do… medalhismo em Portugal. Presumo que muitos deles nem tenham visto as provas destes atletas (Nélson Évora e Vanessa Fernades) em directo, em diferido ou qualquer outra forma intermédia. Presumo que não sejam adeptos de Atletismo (o que é isso?). Presumo, não. Tenho quase a certeza… ou então não gritavam:

– E salta Évora e salta Évora!!

Isso teriam que ter gritado à Naide Gomes. Ela sim precisou desse incentivo e não o obteve. “E salta Naide e salta Naide antes da tábua branca!”. Deveriam ter dito, mas não disseram e ela não passou à final e não saltou na final e não fez um salto grande na final e por isso não ganhou uma medalha e não apareceu no aeroporto com uma medalha ao pescoço e não ouviu Hurras! e gritos de incentivo:

– E salta Naide e salta Naide! – esses sim, teriam sido apropriados.

Assim, só nos restou:

– E triplo salta e triplo salta!! Évora, allez allez (lê-se «alé», disseram-me).

E já agora, como diz o outro:FORÇA BANESSA!!!
 
 
  

 


Pequim ou… Beijing?!

Depois deste jogos olímpicos ando meio baralhado… como se chama efectivamente a segunda maior cidade da China? Pequim ou Beijing?

Não que os jogos em si me suscitem grande curiosidade. Quero apenas, da próxima vez que for a um restaurante chinês, pedir convictamente o número 239 – Pato à Pequim… ou será Pato à Beijing?

O mesmo se passa com a nossa medalhada Vanessa Fernandes. Sempre a conheci como Vanessa até que aparece agora o seu progenitor (o Sr. Venceslau Fernandes) a chamar-lhe Banessa. Hummm… que se lixe:

FORÇA BANESSA!!!!