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política

Calimero

Quem não fica saudoso por vezes e se lembra de desenhos animados que davam quando éramos novos? Penso que todos. Desde a pessoa mais velha à mais idosa, desde a pessoa mais divertida ao maior comediante, desde o mais simples proxeneta ao mais nobre deputado, todos nós nos lembramos como antes é que os desenhos eram alegres e tinham conteúdo.

 

“Ó senhor primeiro-ministro, não seja Calimero! O posto é de Portugal, não é seu!”

Paulo Portas, Assembleia da República

E se com o tempo não só os desenhos perderam conteúdo mas também as embalagens de batatas fritas e os discursos políticos, folgo em saber que os nossos deputados se lembram desses tempos e tentam recriar condições para que o país possa voltar atrás, vá buscar bons exemplos e dê um salto para o futuro.

Bem, pelo menos esta é a minha leitura da frase de um nosso deputado e sobretudo um desejo para a nossa classe governativa.


(se é para não perceber o Calimero, é melhor no original)

Para finalizar, e se este é o caminho para o futuro, então desejo a todos os nossos representantes eleitos precisamente o contrário do que o deputado Paulo Portas pediu. Que sejam todos um pouco como o Calimero:

Que saiam todos um bocadinho da casca mas sem descobrirem a careca!


No Pontal da política

Após a Festa do Pontal, o comício de rentrée política posso destacar:

Meus amigos, vai ser um ano duro. Como perceberam hoje, começou a ‘porrada’.

Pedro Passos Coelho, in Pontal

 

Este homem vive em Massamá, não vive em condomínio fechado.

Mendes Bota, in Pontal (aos 0:38, a seguir à publicidade)

1) Os políticos apresentaram um bronze aceitável

2) Acabou-se o descanso, vai começar a porrada

2) O Mendes Bota está a ver se lincham o Passos Coelho em sua casa

3) O Mendes Bota está mesmo a ver se lincham o Passos Coelho em sua casa

4) Será melhor o Pedro Passos Coelho ir viver para um condomínio fechado

6) Deviam existir condomínios fechados em Massamá vedados ao Mendes Bota

7) Como retaliação, Pedro Passos Coelho deveria dar a morada de Mendes Bota a Manuela Ferreira Leite


Tridente dos mares

A4. Primeiro, não estava a perceber como e porquê o Governo português tinha gasto tanto dinheiro em pastilhas. Dinheiro não, milhões! Que é uma moeda que o cidadão comum normalmente não vê em circulação.

(A4, tiro no barco de 2 canos)

Depois, lá me fizeram um desenho:

Mas continuei sem perceber.

Ao que parece, quem o comprou também não percebeu porque o fez. E7

(E7, tiro no porta-aviões)

No entanto, devido a uma explicação posterior percebi que Portugal precisava mesmo de um submarino para o exercício da Guerra. E todos nós compreendemos que é um esforço que deve ser feito pois só com porta-aviões e barcos de 4 canos o nosso campo da batalha naval fica muito denso e facilmente abatem a nossa frota. Deste modo precisamos de um submarino, esguio e furtivo para poder ultrapassar uma barragem de torpedeiros.

Felizmente, quem teve esta idéia, também pensou que só com um submarino também não íamos a lado algum. Precisamos de mais. Por isso, se o Tridente não resultar, mandamos logo de seguida o Arpão. F6

 

A factura Com o Tridente e o seu irmão Arpão – que deverá chegar a Portugal entre o final deste ano e o início de 2011 – vem também uma factura de mais de mil milhões de euros, valor correspondente a cerca de 0,6% do produto interno bruto nacional. Projectado em 2004 pelo governo de coligação PSD/CDS como um investimento de 769 milhões de euros, a compra dos submarinos fica marcada por derrapagens financeiras.

in ionline 

(F6, água!)

Ao menos assim, se não acertarmos no inimigo podemos apanhar alguma baleia.

Ou um «sardinha!» »» »»»


Escolhas

Um agora ex-membro do recém formado governo britânico resolveu nesta passada semana assumir uma escolha sua e retratar-se por tal. Basicamente, ele não sabia se havia de sair do armário ou roubar umas carteiras.

Confusos? Passo a tentar explicar: ele fez muito mais que uma simples escolha sexual. Decidiu tornar-se ladrão para encobrir literalmente a sua escolha, ou melhor, a sua orientação sexual. Homossexual.

Confusos? Também eu. Aliás, com tanta dúvida não sei se me hei-de tornar proxeneta ou continuar uma vaca malhada.

Confusos? Ler: Aqui!


Presidência I

Fazer exercício faz bem à saúde. Quem o diz sou eu!

Agora podem dizer que muitas outras pessoas já o disseram mas nenhuma delas o disse ou escreveu aqui. Tudo isto para dizer o quê? Nada… Eu até só queria falar de pára-choques traseiros. Ou de iogurtes com pedaços de morango. Entre esses assuntos tanto me faz, devo dizer no entanto que já que comecei a falar sobre exercício, agora vou continuar.

Exercício faz bem à saúde.

 

Aliás, deve ser por isso que agora até os presidentes e primeiros-ministros o fazem. Os pássaros fazem-no. As abelhas fazem-no. Longe vão os tempos em que se viam aqueles soberanos gordos, em que só um quadro 16-9 os conseguia pincelar na sua totalidade. O que mais se ouve agora é:

– O presidente em exercício… [acção] em [local] [data (facultativo)].

Ou seja, os soberanos da actualidade não se limitam a caçar veados (ou serão corças?)… Os soberanos também praticam muito exercício. O que até poderia ser algo bom, manterem-se saudáveis e tal, mas que na minha perspectiva acarreta um senão:

Senão.

Estando os soberanos sempre em exercício e em excelente forma física não os arreda de outras funções, tais como:

A governativa?


Manso ou mansa?

Não sou eu que o digo. Os factos aparecem e provam-se per se.

O que estou a dizer?

Bem, no seguimento de outras touradas no mesmo estabelecimento (i.e. Oleeeé), voltou-se à temática taurina. Lembrar que apesar de estas pessoas terem cargos importantes na vida governativa portuguesa, porventura não têm fama de executarem na perfeição Verónicas ou chicuelinas. E quanto a mim, esse simples facto de não conseguirem nem mostrar a sua arte, nem rematar as suas acções deixa-me triste e sem vontade de comprar bilhete para o próximo espectáculo.

Por favor, aprimorem os movimentos e não deixem morrer esta arte mui nobre que faz parte da nossa cultura.

Apenas referir ao senhor primeiro ministro que sendo a tia do senhor Francisco Louçã do sexo feminino, o adjectivo deveria ser utilizado no género feminino também. Ou seja, mansa. A não ser que o senhor primeiro ministro saiba algo que nós desconhecemos! No entanto, isto é mesmo só um aparte, porque no fundo, a cultura taurina está toda lá!

Oleeeé!


Novo jogo para arcadianos!

O que há uns anos parecia impossível acontecer, aconteceu.

 

Vai estrear em Portugal para todo o continente o novo jogo do PS (não confundir com PlayStation). Esse mesmo, o PEC-Man (não confundir com Pac-Man)!

Esta nova e actualizada versão do jogo PONG que em vez de passarmos a bola para o outro lado da rede, passamos políticas, taxas e impostos, benefícios e deduções fiscais para o outro contribuinte, vai de certeza tornar-se rapidamente num sucesso no mundo dos video-jogos, consolas e mais que tudo, das arcadas. Dos prédios, vielas e assembleias de deputados.

A partir de agora, se alguém perguntar o que estão a jogar, só podem mesmo responder: «Ao PEC!». «Ao PEC?».

– Sim, ao PEC maaan!

 

Requisitos, tipo… máximos:

CPU: Intel Core 2 E8400 ou inferior
Placa gráfica: Gigabyte 8800 GT 512MB ou inferior
Memória RAM: 2GB Kingston ou inferior
Placa de som: Sound Blaster Audigy ou inferior
Disco: 500GB + 300GB SATA2 ou inferior
Sistema operativo: Windows XP ou inferior


Malditos foliões!

Malditos foliões!

Um pouco da vossa atenção por favor… Por favor!?

Para brincar no Carnaval estão cá todos, agora quando é para varrer os confettis, serpentinas, tampões, recibos verdes, bikinis e cinzas já têm que ir trabalhar!??

Pois! E é precisamente após esta época de reboliço, cor e mulheres desnudadas a temperaturas muito baixas que algumas até ficam com partes do corpo retesadas que quase pensamos que poderão ser estrábicas que estes problemas devem e têm que ser discutidos, e mais que tudo, resolvidos.

Porque é que no Carnaval usamos tantas cores e depois deixamos os recibos… verdes? Estamos à espera que amadureçam? Porque não dar outra cor aos recibos… verdes? É natural que depois já não seriam chamados de recibos verdes, mas sim de recibos-antigamente-chamados-de-recibos-verdes-mas-agora-da-cor-que-combina-com-a-camisa. Ou isso, ou recibo de pessoa que não tem direito ao 13º mês de salário. E subsequentes. E subsídios. E… Penso até que foi isso que sugeriu o Paulo! Sim, esse mesmo, o Paulo Portas!

Mas passar o Primeiro Ministro e ministros e deputados e secretários de Estado e secretárias e motoristas para recibos coloridos podia causar alguma confusão. Com tanta cor até ia parecer o Carnaval. Eu mesmo, pessoalmente, nunca percebi porque se ganha mais salários do que meses no ano mas isto está feito assim, o que é que querem!? Por mim seria, pão-pão, mês-mês. E não havia férias! Havia Carnaval, mas não havia férias!

Agora, e pondo de lado por momentos estas idéias utópicas e concentrando-nos nas opçãos reais para 2010-2011. Que cores devemos usar? Eu escolheria várias, para todos os dias poder fazer pandã! Mas vocês é que sabem.

  • Azul: harmonia, austeridade, monotonia, liberdade, saúde;
  • Branco: pureza, inocência, paz, rendição;
  • Castanho: seguro, calmo, rústico, estabilidade;
  • Cinzento: elegância, humildade, respeito, subtileza;
  • Laranja: energia, criatividade, equilíbrio, entusiasmo;
  • Magenta: luxúria, sensualidade, feminilidade, desejo;
  • Preto: formalidade, morte, mistério, azar;
  • Roxo: alegria, felicidade, idealismo, fraqueza, dinheiro;
  • Verde: natureza, fertilidade, juventude, ciúmes, ganância, esperança;
  • Vermelho: paixão, força, energia, amor, liderança, revolução;
  • Violeta: espiritualidade, criatividade, sabedoria

Olhem, que engraçado. Se calhar o recibo de pessoa que não tem direito ao 13º mês de salário é verde porque é a cor da esperança que a situação mude. Que engraçado. Parece o Carnaval. Engraçado e verde. E azul. E amarelo e vermelho. E cor de pêle… quando…

Ahh! E quanto aos foliões…

Benditos sejam!


COP15

Poderia ser o número de um dos elementos da equipa de râguebi da polícia judiciária, mas não. COP15  foi o nome cheio de estilo com que foi brindada a cimeira de Copenhaga. Aquela sobre os efeitos que os actos do Homem têm e terão nas alterações climáticas da Terra. E do ar. E da àgua. E da bola de futebol. Porque não é so o Beckham que consegue fazer grandes efeitos, o facto de a nova bola do Mundial não ter costuras vai retirar milhares de empregos a crianças da Índia e da China e essas fábricas vão deixar de poluir os rios com restos de cordel de ráfia e passarão apenas a despejar restos de cola e óleo de máquinas.

E agora que findou a cimeira, e tendo em consideração todas as decições radicais tomadas em Copenhaga decidi desde já formular as minhas intenções para 2010.

  • usar os boxers durante pelo menos 20 dias, claro que virando-os metodicamente pelo menos de 5 em 5 dias
  • não mandar os restos de comida para a ribeira; deixar ossos ao cão, espinhas ao gato e cascas de batata ao porco
  • não deixar pingas no tampo da sanita e levantar o mesmo após o uso
  • não largar gáses com tanta frequência devido aos seus efeitos na camada de ozono
  • não queimar fotos de ex-namoradas; cortar apenas as cabeças e colocar as fotos para reciclagem
  • reduzir ao mínimo o uso de papel-higiénico e o abate de árvores, se possível usar papel do jornal desportivo ou papel manteiga
  • tomar banho apenas uma vez por semana, duas em caso de casamento
  • não aquecer charutos com fósforos mas com tocha a gás
  • não usar desodorizante mesmo sendo roll-on, pois nunca se sabe se a bola não poderá rebolar até ao espaço
  • não lavar tantas vezes a roupa; arejá-la, mesmo que só tenha sido usada durante 4 dias consecutivos
  • cuspir e assoar para o chão ou se possível para um canteiro; o uso excessivo de lenços é evitável
  • o cabelo não necessita de lavagem, a gordura e a caspa protegem o couro cabeludo
  • deixar crescer as unhas, estas fazem parte de uma higiene diária cuidada
  • não cozinhar em demasia os alimentos; um pouco de sangue nunca fez mal a ninguém

 

 

Mas tal como em Copenhaga, estas directrizes são meramente indicativas e não vinculativas… logo, poderei mesmo não as seguir e continuar a só tomar banho uma vez por mês!


Inimputável, o palhaço

Sinto-me deslumbrante! Ou melhor, deslumbrado…

As sessões políticas que os nossos deputados eleitos promovem são cada vez mais empolgantes e dignificantes para a classe política. Ainda sou do tempo em que as discussões, políticas no caso, quer no hemiciclo, quer em comissões parlamentares eram algo de aborrecido e entediante. Não só as nossas pálpebras tinham a tendência a fechar, bem como a cara de alguns dos nossos deputados mostrava cansaço e um ligeiro sinal de soninho!

Paulo Duarte demitido do comando do Le Mans  >>>  ver mais

Felizmente, uma nova estirpe de deputados estão a despontar para o estrelato e começam também a dinamizar os restantes pares. Este ano estamos finalmente a assitir a política verdadeira! Já tinhamos assitido a deputados e ministros a brincarem aos filmes na assembleia, aliás, quem não terá ficada na memória com a interpretação gestual do filme “Touro Enraivecido”?

E agora, no findar do ano, altura em que já ia escrever ao Pai Natal a pedir mais um ano cheio de boa política, somos brindados com mais uma discussão de alto calibre presenteada por Maria José Nogueira Pinto. Sim! A mesma de outros êxitos, tais como “Eu sei que tu sabes que eu sei que tu…” lembrou-se agora de fazer um remake de um clássico: Palhaço!

 

 

Sem dúvida alguma, a política portuguesa, o parlamento português e os seus deputados estão finalmente a caminhar para um futuro animador e risonho.


Pára, escuta e olha (uma metáfora visual)

ATENÇÃO

PÁRA

ESCUTA

OLHA!


face oculta

A Face Oculta

 

 

Se ao menos esta fosse a única face oculta… mas parece afinal que existem muitas mais por aí. Aliás, já se fala que no futuro serão mais as faces ocultas que aquelas visíveis, e assim sendo, talvez eu passe a usar burka só para ter estilo e andar na moda. 

Até lá, vou continuar a usar cuecas!

 


Combate político

Se existiu alguma diferença entre as eleições de hoje e as de há 15 dias, foi a de que mais que um combate de idéias, as eleições autárquicas demonstraram que se pode fazer política à séria! Durante a campanha já se viram uns empurrões, candidatos a abandonarem debates, uns insultos e até, gajos das obras a agarrarem apoiantes ligeiramente exaltados de um partido político.

Pena foi, que durante o dia de hoje houvessem pessoas já fora da campanha eleitoral a misturarem política com a vida real.

 

Por isso, espero sinceramente que os políticos no futuro se dediquem ao profissionalismo da luta política e que hajam combates entre os vários canditatos. Assim cada um poderá escolher o tipo de luta que prefere, se boxe, se full-contact ou mesmo vale-tudo. Também poderão fazer combates temáticos, onde, se discutirem a política de urbanização poderão lutar com tábuas com pregos, tubagens, vigas ou barrotes. Barrote! E cada um escolherá a sua arma de discussão política… Claro que se eu fosse debater sobre a burocracia enraizada iria escolher o agrafador porque assim podia disparar agrafes ao longe e vazar uma vista ao meu adversário.

Mas nem tudo pode ser maravilhoso, nem mesmo nos sonhos.

O senão que prevejo perante esta profissionalização será que mais cedo ou mais tarde os combates vão deixar de passar em canal aberto e em canais de utilidade pública e vão passar em sinal digital em formato paga-para-ver (ou pay-per-view)!

Mais custos para os contribuintes

 vs. 

Maior desinteresse perante o combate político


Dia de reflexão

Primeiro, um alerta sério para os jovens votantes do dia de amanhã. Apesar de hoje ser o dia de reflexão, por favor não se coloquem à janela á espera que os raios ultra-violeta façam ricochete.

 

Ai os jovens de hoje em dia.

Pode-se ouvir por diversas vezes os cidadãos seniores a murmurar em jeito de crítica. Talvez como que a culpar pela situação actual do país… acho eu.

Ai os jovens de hoje em dia, sempre à janela ainda apanham câncaro.

A verdade é que ontem estive a pensar. Sei que foi um dia antes da data prevista, mas foi uma espécie de dia de reflexão do dia de reflexão. Mas não tenham medo, não vou estar por aí a pensar todos os dias. Isto não é viciante… acho eu.

Começando. Estive a pensar que quem for votar agora pela primeira vez terá cerca de 20 anos, mais 2 anos, menos 2 anos. Isto, exceptuando se for ucraniano e aí pode ter a idade de um professor ou médico que trabalha nas obras ou se for de origem africana e aí a idade já depende da qualidade da catana e de quando foram registados. Atenção que, esta piada de índole racista não faz parte de nenhum programa de algum partido político… acho eu.

Cronologicamente falando, os jovens de hoje em dia terão nascido fruto dos últimos (primeiros) 35 anos de democracia e liberdade. Há quem diga mesmo que esses jovens terão nascido porque os seus pais fizeram o amor mas eu não acredito muito nessa versão e prefiro a minha versão romântica.

Continuando, se os pais dos jovens de hoje em dia viveram a sua vida adulta a poder votar e escolher livremente o futuro do nosso país devem-nos aos seus avós que fizeram o 25 de Abril. Bem, o 25 de Abril já existia, eles apenas resolveram fazer uma revolução e criar um feriado nesse dia. Há quem dia até, que esse feriado apenas foi criado para que os seus filhos pudessem votar em consciência mas… eu não acredito muito nisso. Se eles soubessem o que a consciência dos seus filhos andou a lixar nos últimos 30 anos de escolha livre acho que teriam preferido passar o voto logo os seus netos, os jovens de hoje em dia e deixavam os filhos escolherem mais tarde quando fossem conscientes… acho eu.

Concluindo, jovens de hoje em dia, tenham cuidado com os raios UV, dêem uma boa deliberada e amanhã votem com muita consciência.


Todo partido*

Ontem ouvi isto:

Ferreira Leite elogia exemplo da Madeira como:

bastião inamovível” e “bom governo PSD

Seria inaceitável não vir à Madeira que é um exemplo típico um bastião inamovível do PSD, que é um exemplo do bom governo do PSD, é o local do continente e das ilhas, de todo o Portugal, em que a política social-democrata tem mais efeitos visíveis no que é o êxito, o progresso o desenvolvimento e bem-estar das pessoas.
 

Minto. Foi anteontem. Ontem ouvi mais coisas.

 

Sei que pensavam que agora iria falar sobre a frase anterior e provavelmente ironizar sobre o facto de Manuela Ferreira Leite dar como exemplo de boa governatura de uma política social-democrata a dupla Alberto João e Madeira. Mas não o vou fazer. Penso que a frase é por si só embaraçosa, para ela, para os madeirenses e acima de tudo para todos os sociais-democratas, pelo que não me vou meter no assunto.

 

O verdadeiro 

O que me remete agora para o tema principal deste artigo. As próximas eleições e a minha intenção de formar um partido para ganhar as mesmas. O único contra será o facto de neste momento já não poder colocar o meu partido nos boletins de voto. Ou será que posso? Talvez eles digam que eu não posso porque têm medo que eu ganhe. No fundo sou uma cara nova, uma lufada de ar fresco… acho mesmo que tenho grandes hipóteses de ganhar. Aliás, sem querer comentar a frase de uma líder de um dos maiores partidos de Portugal, mas com políticos assim quem precisa de desinfectante para as mãos e atacadores para os sapatos? A única coisa que vos sobra será questionar a minha súbita vontade formar um partido. Mas isso é fácil, um bom líder tem de ouvir o povo e fazer o que quer. O que se passou foi que tinha esta vontade desde há muito tempo, para ser mais preciso, desde que começaram os debates entres líderes do Top-Five de partidos. Daí até ter coragem para avançar foram 2/3 dias e algumas vozes de incentivo. Até já tinha ouvido uns zuns-zuns, mas, entre correntes de ar, alucinações e mosquitos na altura não consegui perceber bem o que diziam… Até que, anteontem… minto. Ontem, ouvi algo me fez seguir determinado na minha caminhada política.

No lar da minha avó, uma amiga dela chamou-me para perto da sua cadeira de rodas, puxou-me para me segredar ao ouvido e disse:

– És um bom partido!

 

E também disse que comigo, era para vida. Morreu hoje, a pobrezinha.

 

* o título reporta-se tão somente à condição física e psicológica do autor e nada tem em comum com o substracto do artigo, a não ser que consideremos a alusão como uma tentativa de ganhar votos em todo o espectro eleitoral através de uma falsa apartidarização do autor