Ai o Verão…
Por vezes só com algum distanciamento temporal é que conseguimos ver as coisas com clareza, e, passado que está o Verão esta é a altura certa para parar e pensar no que nele se passou. Embora o Verão seja a estação mais pequena, e que dura na maior parte das vezes apenas duas ou três semanas para grande parte dos portugueses, para mim, esta estação espelha bastante o estado da nossa sociedade no resto do ano.
Muitos dirão que a simetria mais visível é que o país está de tanga e isso se reflectiu bastante no Verão. Contudo eu diria pelo que vi, que o país não só está de tanga, como de calções, de bikini e… quem diria… até de sunga. É verdade, parece que algumas pessoas deram a tanga e vestiram uma sunga só para o Verão.
No entanto o que mais me interessa, não é o estado actual de sunga mas sim quando poderemos ver-nos de smoking nas praias portuguesas. E embora acho que essa realidade esteja um pouco distante não será mal de todo acreditarmos nela por muito calor que seja estar num fato e com os pezinhos de molho à beira-mar.
Agora, para não serem apanhados desprevenidos vou tentar dar-vos a imagem que irão ver nas praias portuguesas quando o país largar a tanga e a sunga. Basicamente quando deixarem de ver cães a puxar a trela que está presa ao chapéu de sol, homens de meia idade a passarem o seu tempo com um baralho de cartas a jogar sueca e crianças com pranchas de bodyboard com um tubarão ou o Homem-Aranha que só servem para baterem no maior número de pessoas que os distancia entre a toalha de praia deles e a onda de meio metro que vão apanhar por duas vezes e desistir… então vamos estar perto de uma melhoria.
E quando virmos que nas nossas praias pessoas a passear de cavalo à beira-mar, a jogar golfe nas dunas… perdão, bunkers… e navegar nas pequenas ondas nem que seja com um pequeno barco classe 470 vamos saber que já estamos bem vestidos e que o nosso país está a andar para frente.
Até lá, vamos continuar de tanga e pensar que pelo menos no Verão o que sabe bem mesmo é andar com pouca roupa.
E para ser sincero, eu (à esq.) até não desgosto andar de sunga.
“Da minha casa à tua são dois passos de distância… cuidado não escorregues nessa casca de melância”
(Ver distancia)
2010, Setembro 27, Segunda-feira às 3:03
Com imensa pena minha existem leitores que só aparecem em tempo de crise ou para apontar os erros e defeitos de um ávido escritor que se preocupa mais com o conteúdo do que com a forma.
Dito isto, qual é a crise mesmo?
2010, Setembro 27, Segunda-feira às 19:29
Crise??? não há nenhuma…
criticas a erros ou defeitos? nunca me atreveria… apenas pequenos alertas para o que dito escritor mantenha para além do conteúdo, a forma mais que perfeita! “…que os distância entre”
;)
2010, Setembro 27, Segunda-feira às 21:20
Crise evitada.
Solução preventiva para guerras futuras: comprar mais mísseis balísticos terra-ar-água.
E virá-los a favor do vento.
2010, Outubro 1, Sexta-feira às 0:19